Adotando o Protagonista, o Gênero Mudou

Eu era uma funcionária de escritório comum — até que um dia fui possuída por Belinda, a vilã coadjuvante de um jogo de simulação de criação de filhos hardcore. Seu destino? Abusar do protagonista e ter uma morte miserável. Mas só porque me tornei a vilã não significa que eu tenha qualquer motivo para atormentar o protagonista. Em vez disso, jurei enaltecê-lo (mimar/exagerar) ao máximo…! “Muito bem, Leo. Ah... vamos tentar?” [ERRO DE SINCRONIZAÇÃO DURANTE O PROGRESSO. A TRADUÇÃO SERÁ ALTERADA PARA O IDIOMA BELINDA.] “Abra bem a boca, meu pequeno castanho.” Esse sistema maldito transformou minha boca na língua do inferno. E de alguma forma... eu sou realmente mais adequada para ser a vilã do que imaginava? “Seus preguiçosos! Quantas vezes preciso dizer para vocês estenderem um tapete vermelho onde eu piso?” “Tragam-me todos os macarons de edição limitada da melhor confeitaria da capital.” “Difícil de conseguir? Que bobagem. Então durma na frente da loja.” Dinheiro, poder, beleza. Com a janela do sistema aberta e todas as ferramentas à minha disposição, resolvi os problemas de Belinda — e então as pessoas que costumavam matar Belinda no jogo começaram a agir de forma estranha. “Bel, você quer casar comigo?” “Mestre, por que não me ama?” “Lady Blanche, você é a única exceção neste mundo preto e branco.” E então — uma proposta de casamento por contrato do Duque do Norte. Talvez... eu realmente tenha talento para ser malvado?